quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ensaio - Universos paralelos, realidade virtual, física quântica, lei da atração, ETs, anjos, demônios, fantasmas.

Ensaio - Universos paralelos, realidade virtual, física quântica, lei da atração, ETs, anjos, demônios, fantasmas.
Uma coisa que me inquieta é o fato de que realmente atraímos aquilo que desejamos. Tem sido assim na minha vida, pois até aqui, alcancei todos os objetivos que me propus alcançar. E olha que já tenho 44 anos de idade ! Percebi que realmente a realidade atual se baseia nos pensamentos predominantes que tivemos no nosso passado, remoto ou recente.
Se considerarmos que a Teoria das Super Cordas está correta, e, que, portanto, existem universos paralelos com cópias de nós mesmos, e que tudo que é fisicamente possível realmente acontece em um destes universos, então temos que admitir que, tal como nossas partículas elementares, nós também mudamos de universo em muitas das vezes em que tomamos uma decisão, dependendo da freqüência de nossos pensamentos, que, em última análise, também teem como componentes primordiais as cordinhas energéticas da Teoria das Cordas. Considerando-se que no mundo subatômico o universo é uma entidade única e que tudo está entrelaçado (emaranhamento quântico), podemos considerar como séria a possibilidade de nossos pensamentos, que também compõem o universo, influírem nele. Aliás, penso até que no mundo subatômico não existe distinção entre pensamento e realidade física. Neste aspecto, nossos corpos físicos (principalmente nosso cérebro) nada mais seriam do que receptáculos de nossa consciência (puramente energética). Uma forma de termos consciência de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Daí a necessidade da existência dos corpos físicos. Por isso nossos pensamentos predominantes (que, em nível subatômico não se distinguiria de nosso corpo físico) realmente se tornariam realidade, ou seja, atrairiam, retornariam para nós como experiência de vida tudo aquilo que desejássemos. Isso seria o correspondente a uma realidade criada pelo processamento de informação, uma vez que nossos cérebros, receptáculos de nossa consciência, nada mais fazem do que processar informações.
A mesma idéia se aplica se vivermos em um mundo simulado em computador.
Para Brian Withworth, cientista do centro de matemática e computação teórica da Universidade de Massey, em Auckland, na Nova Zelândia, “para resolver um monte de dilemas da física moderna é preciso juntar a seus postulados os da ciência da computação e dos sistemas de informação”. Segundo ele “A teoria de uma realidade virtual poderia reconciliar a contradição entre a relatividade e a teoria quântica. A primeira mostraria como o processamento de informação cria o espaço e o tempo, e a segunda mostraria, como, através do mesmo processamento seriam criados energia, matéria e carga.”
Segundo André Machado, que cita Withworth em matéria publicada no site Globo Infotec de 21/janeiro/2008 “a famosa equação de Albert Einstein de transformação de matéria em energia seria simplesmente a informação indo de uma forma a outra...” E continua... “Embora cite o filme MATRIX na tese, Brian explica que ela não representa sua idéia do universo virtual, já que no filme a realidade simulada existe dentro de um mundo físico. O que ele propõe é muito mais radical: que tudo que existe seria fruto de um processamento externo. ‘Nosso próprio ato de observar o mundo poderia criá-lo’, diz. Assim como na tela do computador, à medida que andamos por um mundo virtual ou game, o PC vai calculando a parte do mundo que estamos vendo e a exibe, no universo virtual isso também acontece, só que em três dimensões e dentro de nossa noção (programada ! como nossas sensações, aliás) de espaço e tempo.”
Portanto, a idéia de nossa vida através de uma simulação em computador é bastante coerente com os princípios e evidências da confusa mecânica quântica.
Se considerarmos que tudo isso é verdadeiro e que realmente nossos pensamentos tem o poder da criação e da destruição, então podemos atrair para nossas vidas tudo aquilo que queremos, e também que não queremos, posto que, neste aspecto, o emaranhado quântico do universo retornaria a você, como experiência de vida, os seus pensamentos predominantes, sejam eles bons ou maus.
Mas aí tem uma questão importante: as outras pessoas poderiam querer a mesma coisa que você. Bem, isso se resolveria através da teoria dos universos paralelos. Se você deseja o mesmo objeto que outra pessoa e as duas pessoas teem pensamentos predominantes e insistentes de obter aquele mesmo objeto, este conflito de interesses seria resolvido em dois universos paralelos. Num universo eu obtenho o que quis. Em outro universo você é quem o obtém.
E como isso seria compatível com a idéia de que o que há é uma realidade simulada em computador ? Respondo: na minha opinião a resposta viria da própria física quântica. Os princípios que se aplicam a nós se aplicam também ao nosso designerr, aquele hacker pós-humano que criou o sistema em que hoje estaríamos vivendo. Ou seja, no mundo dele ele conseguiu criar uma simulação de realidade, com bilhões de pessoas coexistindo. Em outro mundo ele não conseguiu. Ou seja, em alguns mundos nós existimos, em outros não. Em alguns mundos nosso criador existe, em outros não. Esses mundos são infinitos. Você não consegue conviver com a idéia de mundos ou universos infinitos ? Então coloque um espelho em frente ao outro e olhe para ele. Você verá infinitas cópias suas. É possível imaginar onde suas imagens vão terminar ? Não, pois elas não terminam nunca. São infinitas.
Ou seja, é possível existir universos paralelos e infinitos ? Sim. E estes universos se entrelaçariam e em cada um deles, tudo que fosse fisicamente possível para uma pessoa, efetivamente aconteceria. Por isso, é forte a possibilidade de que estejamos entrando e saindo de universos paralelos o tempo todo. Assim, o pensamento predominante estaria em sintonia com o universo em que o seu objeto de desejo seria passível de ser obtido.
Estou dizendo isso por causa das “coincidências” que acontecem em nossas vidas. Diariamente acontecem fatos que, segundo a lei das probabilidades, não podiam ter acontecido. Então, por que acontecem ? Porque, apesar de improváveis, são possíveis.
É dizer - e aqui não estou querendo escrever um texto de auto-ajuda -, tudo aquilo que desejamos irá acontecer. Nosso pensamento predominante irá, efetivamente, retornar a nós como experiência de vida.
Joe Vitale, no livro O SEGREDO, disse o seguinte: “O tempo não passa de uma ilusão. Einstein nos disse. Se esta é a primeira vez que você ouve isso, pode ser um conceito difícil de entender, porque você vê tudo acontecendo – uma coisa depois da outra. O que os físicos quânticos e Einstein afirmam é que tudo está acontecendo simultaneamente. Se você entender que não existe tempo e aceitar este conceito, verá que tudo que possa vir a querer no futuro já existe. Se tudo está acontecendo ao mesmo tempo, então a versão paralela de você com aquilo que deseja já existe ! O Universo não demora para manifestar o que você quer. Qualquer demora que você experimente se deve à sua própria demora em chegar ao ponto de acreditar, saber e sentir que já tem o que quer. Você precisa se sintonizar na freqüência daquilo que quer. Quando estiver na freqüência certa, o que você quer irá aparecer.”
Dr. John Hagelin, físico quântico e especialista em políticas públicas, por sua vez disse o seguinte, também no Livro O SEGREDO: “Nosso corpo, na verdade, é produto de nossos pensamentos. Estamos começando a compreender na ciência médica o grau em que a natureza dos pensamentos e emoções realmente determina a substância física, a estrutura e a função de nossos corpos.”
Dr. Fred Alan Wolf, físico quântico, disse o seguinte: “Agora estamos realmente entrando numa nova era. Uma era na qual a última fronteira não é o espaço, como se diria em Jornada nas Estrelas, mas a Mente.
Neste contexto, tudo que quisermos que exista, e que seja possível fisicamente, irá efetivamente acontecer.
Isso tudo é o que ando pensando atualmente. Pode ser que mais à frente eu pense diferente. O acelerador de partículas de Genebra pode mudar tudo isso que está estabelecido atualmente em física quântica. Pode derrubar as equações que confirmam a Teoria das Cordas.
Mas, enquanto nada supera as teorias atuais, vamos conjecturar a respeito de outros assuntos.
Se o que está dito acima for verdade, onde entram Deus, Ets, anjos, demônios e fantasmas ?
Bem, quanto a Deus, imagino que ele exista. Seria o que li outro dia, não me lembro onde, provavelmente na Superinterssante, nosso PRIME DESIGNER, ou o “primeiro projetista” de nosso universo. Difícil pensar diferente. Mesmo a evolução natural não afasta a existência de Deus. Provavelmente alguém projetou o universo de modo que ele se desenvolvesse da forma como se desenvolveu. Acho impossível que, aleatoriamente, as coisas simplesmente se desenvolvessem, sofisticassem, ganhassem consciência e passassem a criar mundos. Provavelmente alguém deve ter feito isso pela primeira vez. Ou, se o universo sempre existiu, e se as coisas sempre existiram, Deus seria o Ser que pela primeira vez conseguiu criar vida inteligente a partir da descoberta de como as coisas funcionam no mundo subatômico. Mas quem teria criado Deus ? Bom, esta é uma resposta que provavelmente nunca vamos obter. Mas, uma coisa é fato. Ninguém pode provar a inexistência de Deus. Eu prefiro acreditar. E isso é uma mera intuição.
Quanto a fantasmas: existem muitos mundos paralelos, inclusive, em todas as épocas possíveis. Passado, presente e futuro coexistem. Infelizmente, ou melhor, felizmente, nosso cérebro se desenvolveu (ou foi desenvolvido) para perceber apenas a dimensão em que vivemos. Entretanto, algumas pessoas teem o dom de enxergar outras dimensões. Os fantasmas seriam seres que vivem em outras dimensões, muitas vezes até em mundos regidos por leis físicas diferentes das nossas. E isso não exclui a idéia de vivermos dentro de um programa de computador. Dentro de um programa de computador existe um universo e dentro deste, infinitos universos, e assim por diante, camadas e mais camadas de universos. É dizer, se nosso criador pós-humano criou um programa simulando realidade, isso foi feito baseado nos princípios da física quântica, o que, de imediato, gera todos os universos possíveis dentro da simulação.
Mas e fantasmas que interagem com pessoas; que assombram pessoas ? Pessoas que morrem e aparecem para parentes ou em casas mal-assombradas. Haveria um universo intermediário entre o nosso e outro, para onde iríamos quando morrêssemos ? Acredito que não. Acredito que estes tipos de fantasmas nada mais são do que projeções de nossa mente subconsciente. Nada mais do que isso. Os fantasmas que alguns médiuns vêem em casas mal assombradas nada mais são do que pessoas reais, que vivem naquele lugar, em outra época e em outra dimensão. O que ocorre é que os médiuns teem a capacidade de vê-los.
Acredito que possa haver anjos e demônios, seres de outras partes do universo, com energias diferentes, mas que interagem, de alguma forma, com o nosso mundo, que teem a capacidade de chegar até nós e influenciar pessoas. No espiritismo se diz: “Diga-me o que pensas que te direi quem é tua companhia espiritual”. Como se sabe o universo é um emaranhado quântico, em que tudo está relacionado, conectado. Se você tem maus pensamentos, atrairá más companhias. Como acredito em seres extraterrestres visitando a Terra o tempo todo, acredito que anjos e demônios possam ser extraterrestres.
E, como não há como comprovar o contrário, baseio-me apenas na minha intuição.
É provável que amanhã eu pense de outro jeito. Tem sido assim a minha vida inteira.
A diferença é que agora tenho investigado todas as possibilidades.
Abraços.
Marcelo



Estamos na Matrix ?

Na edição de junho/2010 foi publicada na revista SUPERINTERESSANTE uma matéria muito bacana sobre a impossibilidade de se comprovar a inexistência de Deus, Óvnis, Finitude do Homem e que não estamos vivendo numa espécie de MATRIX. Transcrevo, abaixo, trecho da matéria, escrita por Salvador Nogueira.
“O filósofo francês René Descartes, no século 17, estabeleceu as bases do racionalismo. Ele começava duvidando de tudo, e depois ia restabelecendo as verdades com base na razão. As 3 conclusões a que chegou, que serviram de base a todo o resto, são bastante conhecidas: “Penso, logo existo”, “Deus existe” e “O Mundo Existe”.  É sempre chato desapontar um gênio como Descartes, mas é muito difícil justificar cientificamente essas conclusões. Começando pela que talvez pareça mais óbvia: o mundo existe. O que nos garante que o mundo existe de verdade – e não é apenas uma simulação criada por computadores ou pelos nossos sentidos, como no filme Matrix ? Nada. É impossível provar cientificamente que essa ilusão, a Matrix, não existe. E isso acontece porque o método científico (observação, pergunta, hipótese e experiência) já é barrado em sua primeira etapa: a observação. Nós observamos o mundo a partir dos nossos sentidos: visão, olfato, paladar, tato e audição. Só que eles nos enganam. Se estamos assustados, por exemplo, podemos ouvir barulhos que não existem. E, principalmente, não temos acesso direto à realidade – nossas sensações são produzidas pelo cérebro, que recebe e interpreta sinais e transforma o resultado em algo acessível pela consciência. Ora, se o ser humano não consegue observar o mundo sem passar por este filtro, não tem como provar se ele é real ou apenas uma ilusão. ‘E se a nossa civilização atingisse um estágio pós-humano (muito avançado) e começasse a rodar simulações de épocas anteriores ? Como podemos saber se não estamos numa dessas simulações ?, pergunta i filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford. Ele tem razão. Cientificamente, nada garante que não estejamos vivendo dentro da Matrix."

ENGLISH VERSION - SOBRE FALCÕES, ASTRONAUTAS E CAVALEIROS SOLITÁRIOS - PART 1


ABOUT HAWKS, ASTRONAUTS AND LONELY RIDERS



 Marcelo de Carvalho Santos





Prologue

Once the man thought that the smallest particle that there was, was an atom, composed of a nucleus containing protons and neutrons, with electrons spinning around it.
 
It was discovered later that there were even smaller particles, like quarks. And we know that there are bodies still smaller than quarks, perhaps small strings of energy which, depending on the frequency with which they vibrate, make up all matter that exists. This is the famous String Theory.



Like a guitar string vibrating and producing a particular musical note, so would those tinny strings, which, depending on how often vibrate, produce a type of atom, such as iron, lead, hydrogen, for example. The vibration of these tinny strings is that things come solid, liquid and gaseous.

Each tinny string, vibrating at a different frequency would form all the objects that exist.

Without them there would be nothing.

This theory also says that tiny pieces of space in other dimensions exist, that our senses cannot perceive, and what are these dimensions that would make the strings vibrate, each in his way.

This theory has evolved and is now thought that there are branes (short for "membrane") in the universe, and even parallel universes, called bubbles.

According to this theory, there were infinite universes, each one of them governed by different physical laws, but many of them identical to ours, including copies of ourselves.

Within this context the Big Bang (the explosion that gave rise to our universe) would have originated in a collision between two universes. It is also thought that the universe can be born from other universes. Imagine this: the Black Hole, so dense that attracts everything around it, and it even light can escape. Where would all the matter accreted from the black hole? Answer: in the other side, the White Hole, forming a parallel universe. Or a Baby Universe.

That is, the likelihood of many universes is really great.

The story that will be told from here is nothing more than a futuristic tale based on principles of quantum physics, and that probably will make you think about something else...

Somewhere in Space and Time

The day was gray, but the sea was calm. In the air only a slight breeze, which made the boat sway slightly. Daniel was sleeping inside the boat. He slept long hours. But something has awakened from his sleep. Daniel was on the high seas. But he could not imagine why he was at the sea. He remembered only the ceremony at the home of Jean-Claude. Out on the deck. He was alone. The only thing that he saw, every place that he looked, was the sea meeting the gray sky. It was a sad day. Gradually thin clouds were gray and blue building up. The clouds were piling up and becoming increasingly gray. The gray was dark until almost become black. The clouds were now black. Despite four in the afternoon, it seemed almost overnight. The sea began to stir up even more. Daniel thought, "Where did I get?" In any case, seeing the sea was choppy donned a lifejacket and positioned the boat against the waves, staying firmly at the helm.

The gray waves grew rapidly and were already higher than the boat. The schooner went up and down when the giant waves Daniel felt a huge chill in the stomach. Go up, down, go up, down, ... . Suddenly triggers a violent storm. The pitch black sky and torrential rain. Now I could see waves with crests glassy, crests were crashing over the boat. The foam of the waves crashed over the deck and dripped noisily back to the sea. We could hear the creak of the wood writhing.

The heavy drops of rain and waves of shrapnel that exploded on the deck as grenades, punishing the eyes of Daniel. One hand on the tiller and the other always wiping his face so he could see the direction of the boat. The water ran down the deck into the cabin, soaking his bed and covering about four inches since the floor of the boat. But two huge waves in opposite directions decided to clash in improper hour, well above the vessel. It was a real blast. Pieces of wood flew in all directions. Daniel flew out of the boat, dropping unharmed into the water. It seemed a miracle that he had not been broken in half with the violence of the explosion. By falling into the water, Daniel sank about 3 feet, such was the force with which it was thrown. He thought he was drowning and waved his arms toward what he thought was the surface. But he had lost all sense of direction. Instead of going up, still dazed, sank further into the seabed. When he realized he turned and tried desperately to free itself from the water and breathe the air outside. It seemed an endless journey. He felt that his lungs and his head would explode when, fortunately, took flight above the waterline, like a dolphin jumping into a water park.

He saw wood pieces on all sides. Were the remains of the schooner that went with being scattered waves, which continued, relentlessly, to flog the poor Daniel. Daniel grabbed the first object that floated in front of him. It was a wooden desk of the Schooner. He grabbed on tight and endured long seven hours of terrible storm.

Finally, the storm subsided and the waves curbed their spirits, as if asleep, after a sudden explosion of rage. Still dripping a few drops on the head of Daniel, who closed his eyes and cried, disappointed and desperated. It was night. Dark night of new moon. The clouds were dissipating always hinted at the stars, which shone brightly. Daniel was sick. Worn out, would be the more appropriate word. With some effort, climbed on his desk that floated and lay on his back, his legs submerged in the calm sea, one hand on the belly and the other outstretched, fingers loose on the water. He slept. When he opened his eyes, with the sun burning her cheeks, Daniel raised his back suddenly, feeling a terrible pain in his back. His sight was blurred. He could not see straight.

A bird had landed on one leg of the desk and stared at him curiously. Daniel looked at the bird and felt shiver. It was the little hawk flying around him in the ceremony of Jean-Claude. The bird flew off and let out shrill sound like a laugh. A feather came floating in the air before falling on his nose. He looked at the bird disappear from his sight, flying toward a distant figure who seemed to be a mountain range. He looked in all directions. Was that something would happen soon. A hole would open up in the air and he would be sucked into it. He was half numb with fatigue, thirst, hunger. He had the distinct feeling that he would disappear again.

Although not see straight, he heard the sound of flushes, meaning it was close to a beach. Narrowing the focus and firming eye he could see the coastline stretching before him.

What he saw accompanying the solo flight of the bird was indeed a mountain, a mountain range. He turned on his stomach and began swimming madly toward shore. When the first waves hit, slid quickly to the shallowest part, to his desk that ran aground in the sand. Daniel got up, staggering. He took off his life jacket, shirt, and lay in the sand, still tired, going back to sleep for a while. Upon awakening, he wanted to think it was all a dream. Mere illusion. Daniel turned and saw the jungle that ended on the beach, just meters from where he stood. Daniel did not understand. Never seen anything like it. Beach, jungle, a dark sky through red, a thick fog, strange, even sinister. It was day, but it seemed the evening. However, the climate of that place was like a horror movie. Daniel was thirsty. He got up and walked toward the forest. Coconut searched, but no match with a coconut landscape so desolate, so sinister. What I saw was a dense forest and vines in abundance. Daniel had no knife, no flashlight, had absolutely nothing. He could hardly see an inch ahead of his nose, such was the sawmill. The storm caught him by surprise. He was not prepared for a wreck, except for the lifejacket. He walked along the beach bordering the forest, looking for a loophole through which to enter and search for water. He was wearing only pants, no shoes and no shirt when he realized that the air was cold, very cold. He came back and grabbed his clothes, including a raincoat that was brought by the waves, wearing them. He returned to seek an entry into the forest, this time walking in the opposite direction, until he saw something, a figure. Could not establish with certainty what she saw.

He just knew that he had seen something. He cried loud and heard only the echo of his own voice.

Again spotted the figure behind the mist and felt a cold cutting his spine. But he had no alternative. He walked to where he had seen the figure. Upon arriving, he saw a trail and entered it. It looked like a bite, even those he did when he was a Boy Scout. Walked this trail and thought he heard spectrum voices. Of those voices seemed beyond what one hears in movies about ghosts. The mist was not allowed to see straight. Repeatedly saw spectra. His mind became confused. He could not tell if what was living was a reality or dream. He heard whispers, such as: "What is he doing here?" "How did he get here?". There were low voices, whispering. It seemed that people were whispering around him. It seemed that people or something similar to people walked or floated around him. He even felt something touching him and turned around. Turning suddenly, he tripped and fell down on the ground, hitting his face on a fallen tree trunk on the path. Lying there, he started listening more and more voices. It seemed that a crowd gathered around him. Still on his stomach, lifted her head and turned belly up, eyes closed, afraid to see something that didn’t want to see. He wanted to open his eyes and failed. The eyes were stuck, trapped. He heard voices say softly. "Does it hurt?" Daniel opened his eyes and saw .... People ragged, extremely pale, seemingly coming straight out of graves, floated over him, shooting him with looks that ranged from utter amazement, the deepest tenderness and pity. Dozens of people floating around him. They were floating and looking him straight in the eye. The words they said not synchronized with theirs lips movements, it seemed they had been badly dubbed. It also did not seem real voices, more like a spectral whispers. Daniel fainted.